Uma das atividades que adoro fazer no sítio é observar as plantas para entender o que acontece com elas. A partir desse olhar, consegui identificar várias frutíferas. As típicas frutas silvestres, também conhecidas como frutas do mato, que os pássaros adoram como araçá, pitanga e até maiores como bergamotas, nêsperas e goiabas.
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Tchau inverno: 13 atividades que fizeram (e fazem) a estação ficar especial
Tentar definir em uma roda de conversa qual é a melhor estação é quase como discutir política, time de futebol, religião: perigoso.
Lá pelas tantas, depois de idas e vindas argumentativas, uma ideia desponta comum ao discurso de todos: os extremos não são nada interessantes. Seja pela dificuldade em suportarmos, seja pelos problemas que trazem para algumas pessoas.
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O pinhão brotou e uma araucária nasceu no pátio de casa
Minha mãe fez uma experiência e plantou pinhões no pátio de casa. O processo foi bem simples, ela apenas empurrou os pinhões para dentro da terra. E simplesmente esquecemos deles. Esses dias, enquanto eu rebocava o muro da horta, senti que tinha pisado em algo e, quando vi, eram os pinhões, com seus respectivos brotos.
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Os 5 primeiros dias de câmera de trilha revelaram grandes surpresas
Pensa numa pessoa feliz! Logo nos primeiros dias de câmera de trilha instalada consegui registrar uma fêmea de cervo/veado circulando pelo sítio à noite. Pode ser a mesma que avistei num outro dia, ao acaso, graças ao meu chapéu que saiu voando com o vento – contei essa história numa outra publicação. Sensacional!
Vibrei muito com essa imagem, não somente pelo registro em si mas, também, pelo que ela significa: que os animais se sentem seguros em circular pelo sítio e que encontram recursos por lá.
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Mudas: o poderoso elo entre as pessoas
É fascinante o poder que as mudas têm de criar conexões entre pessoas que nunca se viram na vida. Parece que a regra “todo ser humano têm direito à muda” funciona melhor do que as leis constitucionais. E o mais interessante é que ninguém te ensina, não está escrito em lugar nenhum e funciona. Ninguém deixa o colega sem muda. Muito difícil alguém elogiar uma planta ou manifestar desejo em tê-la sem que o outro forneça uma muda.
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Nasce uma bergamoteira selvagem no sítio
Quando voltava da busca por água, minha perna foi cravada por um galho de ponta afiada. Sabe aqueles filmes tipo o Coração Valente, em que uma das armadilhas contra o inimigo é posicionar uma porção de troncos com a ponta cortada como lança, para as pessoas se espetarem? Aconteceu igualzinho só que feito pela natureza, que queria me dar um aviso – meio doído mas ok.
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A câmera de trilha chegou
Depois de 34 dias de espera, recebo a câmera de trilha. Ela chegou exatamente no último dia do prazo e em perfeitas condições. Estou muito animada para descobrir sobre a fauna do sítio e da região.
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A volta do Rogerinho ao sítio: separação triste mas necessária
Doeu mais na gente do que nele. Ou talvez mais nele do que na gente. Não há como saber. Mas fomos firmes e fizemos o que precisava ser feito: devolver o Rogerinho ao sítio. Tem um tempo que isso aconteceu mas queria registrar aqui porque se trata de uma página importante dessa história – se você perdeu, leia o post 1 aqui e o post 2 aqui.
Não foi fácil, ele queria pular para dentro do carro a todo custo. O que me deixa até lisonjeada, pois pode ser um sinal de que não foi tão ruim assim a sua estada no apartamento. Mas desde o momento em que o pegamos para passar aquele período em Porto Alegre sabíamos que esse dia chegaria.
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Sobremesa do sítio: banana assada no fogo de chão com creme de avelã de chocolate e nozes picadas
Sempre que fazemos churrasco no sítio aproveitamos para assar, também, bananas. Caturra, de preferência, porque a Catarina repuxa a boca. A banana assada na própria casca já é uma sobremesa e tanto, natural, pois foi feita pela natureza e prontinha para consumo. Fica cremosa, suculenta, docinha. Perfeita.
Só que sempre chega o dia em que resolvemos ser criativos. Se bem que, vamos combinar, colocar creme de avelã e chocolate em qualquer coisa não é lá muito criativo, é apenas o caminho natural das coisas.
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Estudando a água do sítio
Esses dias fomos abrindo trilha no mato fechado atrás de um ponto antigo de água, do qual só ouvíamos falar. Fui andando como os cavalos, olhando somente para frente a fim de não cruzar olhares com alguma cobra ou outros animais com os quais não consigo ter muito diálogo. Mas foi tranquilo, com o Rogerinho sempre ao lado. Quer dizer, teve um momento em que achei que estávamos perdidos, o sol ia se despedindo e eu imaginando o helicóptero do Datena sobrevoando e a família com lanternas vindo atrás da gente e nós pagando aquele mico bonito demais.