Minha avó tem um pé de carambola em casa. Os galhos chegam a envergar com o peso dos frutos de tanto que a árvore produz. Enquanto admirava aquela fartura da natureza, algo prendeu a minha atenção: um ponto rosa no meio da confusão de galhos, folhas e frutos.
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A exuberante trilha de Naufragados no sul da ilha de Florianópolis
Sou muito grata por ter conversado com o Antônio Luis, morador da Praia da Armação, que me sugeriu fazer a trilha para a Praia de Naufragados, ao sul da ilha de Florianópolis, em Santa Catarina. Foi uma experiência sensacional.
Ela tem uma atmosfera incrível, que faz a gente se sentir dentro de uma floresta mesmo e tomar consciência da nossa pequenez diante da grandiosidade da natureza. Nem todas as trilhas provocam esse tipo de sensação, por mais que atravessem áreas de mata.
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Eu e o meu pântano, meu pântano e eu
Sou como o personagem do meu desenho computadorizado favorito, o Shrek: só quero saber de ficar sossegada no meu pântano. Sou encantada pelo sul da ilha de Florianópolis: praias tranquilas, algumas de difícil acesso e, por isso, de natureza intocada, comunidades de pescadores artesanais, trilhas, comida fresca, paisagens bucólicas, estilo de vida inspirador. E nesse pedaço de paraíso o meu canto é o Pântano do Sul. É onde jogo minha âncora nas férias e que, ao mesmo tempo, proporciona experiências incríveis em vários pontos da região.
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3 previsões que minha avó fez sobre a minha vida
Minha avó tem debilidade senil. Em um dia está na dela, nos vê e parece não reconhecer, talvez não saiba nem quem ela é. No outro nos recebe falante, repara que cortei o cabelo e ainda faz piada quando o filho elogia a beleza dela: “Já bebeu demais e tá falando besteira”.
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Carreteiro: a comida de uma panela só, de todos os dias, da vida inteira
Arroz carreteiro, arroz de carreteiro ou, apenas e mais frequente: carreteiro. O prato que mais faço no dia dia pode ser elaborado de tantas formas que, quando me dei conta de que não havia pelo menos uma única receita aqui na Casa Baunilha para homenagear esse prato perfeito, corri para registrar o carreteiro que fiz hoje mesmo no almoço.
Quando o carreteiro entra na nossa vida, não queremos saber de outra receita. É uma comida afetiva, que faz parte da tradição da cultura gaúcha do Rio Grande do sul, mas que pode ser feita em qualquer lugar do mundo, variando os ingredientes a fim de se adaptar a nossa rotina, condições econômicas, paladar e disponibilidade dos alimentos.
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Discos de chocolate amargo com coisinhas gostosas
Eu queria algo doce para comer depois de uma refeição que fizesse eu não querer comer mais e mais – como acontece com os quadradinhos das barras de chocolate. Então, reduzir o chocolate a uma fina camada e preencher o restante do volume com coisinhas como nozes e castanhas, as famosas gordurinhas boas, seria uma ideia das ótimas.
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Duas espécies de eucalipto bem diferentes entre si, úteis para a casa e que quero plantar no sítio
De tão diferentes, eu não tinha me dado conta que havia guardado galhos de dois eucaliptos em casa. Tinha deixado secarem para usar na decoração e um deles, em especial, pelo perfume maravilhoso que exala. Duas espécies completamente diferentes visualmente e que acabei reunindo neste vaso para fotografar.
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A begônia tirada da calçada cresceu e foi atacada por caramujo e oídio
A begônia que resgatei de uma fenda no concreto da calçada se adaptou muito bem ao novo espaço. Como compartilhado na primeira postagem, plantei 4 partes dela, uma, inclusive, sem raiz, e todas pegaram. Ela está muito bonita, cheia de folhas novas e já bem crescidas. Pouco a pouco o vaso é preenchido.
Só que ela começou a apresentar buracos nas folhas, um forte indício de algum animal se alimentando dela, mas nunca encontrei o causador do mal. Até que minha mãe fez uma inspeção detalhada e conseguiu achar um pequeníssimo caramujo morando no vaso.
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A buxinha, arbusto usado como cerca viva, é linda sem ser podada
O arbusto de crescimento lento chamado buxinha, buxo, buxinho ou, ainda, árvore-da-caixa, é bastante usado como cerca viva. Recebe podas de corte reto que deixam a planta parecendo um grande bloco retangular, ou de formato arredondado, baixinhas, como se imitassem pedras. Ou parecendo um elefante.
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Surpresa boa: eu tinha brotos de cerejeira-do-mato e não sabia
Junto com o araçá e a nêspera, a cerejeira-do-mato é uma das minhas frutas preferidas. Estas que aparecem na foto acima eu colhi de uma árvore na calçada. Depois que comi a polpa, plantei três sementes no vaso em que já morava uma bromélia. Ela tinha sido plantada com terra preta comprada em loja agropecuária, então achei que seria bom para as sementes. Passados alguns dias, esqueci que elas estavam ali.