
Em Porto Alegre, são poucos os restaurantes abertos depois das duas horas da tarde. E ainda servindo arroz e feijão, que é o que a gente quer depois de alguns dias viajando e comendo todo tipo de coisa fora do cardápio do dia a dia. É que no nosso cardápio do dia a dia só tem comida feita em casa. Cozinhamos bastante. Praticamente todas as refeições. E sempre que possível, compramos alimentos de pessoas que têm sítio ou de outros produtores orgânicos. Entra praticamente nada de comida industrializada em casa. Fritura a gente também nunca faz. Então, quando saímos de férias, não dói na consciência, nem nas células e nem no bolso aquela saída da rotina do saudável e do feito em casa.
Só que quando retornamos para casa, já não podemos mais pensar em hambúrguer, frituras, pizza e companhia. O desejo se traduz em um prato de arroz e feijão, apenas. Na verdade era o desejo do meu excelentíssimo. Ele adora arroz e feijão e já passava mal de tanto ficar sem.
Na nossa última viagem, chegamos em Porto Alegre pra lá das duas horas da tarde de uma terça-feira e a geladeira, claro, estava vazia. Ir ao supermercado e preparar uma refeição horas depois, ainda mais feijão, não era uma opção.